Filhote de tamanduá-mirim é resgatado em Itapagipe (MG) e recebe cuidados no HVU

Um filhote de tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla), fêmea, com aproximadamente 30 dias de vida, foi encaminhado recentemente ao Hospital Veterinário da Uniube (HVU) após ser resgatado pela Polícia Militar de Meio Ambiente no município de Itapagipe (MG). O animal foi direcionado ao Setor de Animais Silvestres do HVU, onde passou a receber avaliação e acompanhamento médico-veterinário diários.
A filhote encontra-se em bom estado de saúde, sem apresentar anomalias, ferimentos ou sinais de desnutrição. “O tamanduá-mirim é uma espécie amplamente distribuída em todo o território brasileiro, incluindo o Triângulo Mineiro, e não consta atualmente na lista de espécies ameaçadas de extinção. De hábitos predominantemente solitários e arborícolas, esse mamífero possui grande importância ecológica, atuando no controle natural de formigas e cupins. Assim que estiver plenamente estabilizada, ela será transferida para o Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (CETRAS) de Patos de Minas, unidade vinculada ao Instituto Estadual de Florestas (IEF), onde continuará o processo de reabilitação até a posterior soltura”, explica o médico-veterinário Cláudio Yudi, responsável pelo Setor de Animais Silvestres do HVU.
O profissional também reforça a importância de não tentar capturar esses animais. “Embora pareça dócil, o tamanduá-mirim tem comportamento defensivo forte e pode reagir com agressividade quando se sente ameaçado. Por isso, ao encontrar um indivíduo adulto ou filhote, o ideal é não tentar contê-lo. A orientação é acionar imediatamente a Polícia Militar de Meio Ambiente ou o Corpo de Bombeiros, que possuem treinamento adequado para o manejo e o resgate. Esses animais ainda são vistos em áreas próximas às cidades, o que exige atenção e respeito por parte da população”, finaliza Yudi.